A fribromialgia afeta 2 entre 8% da população adulta e principalmente mulheres com idades entre 20 e 50 anos, Essa doença por ser caracterizada como uma síndrome musculo-esquelética generalizada, onde as pessoas geralmente se queixam de dores em todo o corpo. Mas os sintomas não são só esses. Ela atinge tanto as capacidades físicas como as psicológicas e, em casos mais graves, pode até impossibilitar a pessoa de realizar tarefas simples do dia a dia.
A maior dificuldade para as pessoas com fibromialgia é que ainda é muito desconhecida, e muitas vezes ela é confundida com problemas psiquiátricos e estresse. Normalmente pessoas que desencadeiam essa doença já possuem uma predisposição para tal e, dependendo da idade se pode desenvolver fatores que desencadearão a doença.
Embora as causas não estejam completamente definidas, há casos em que ela surge após infecções virais, cirurgias ou traumatismos físicos ou psicológicos.
Os sintomas mais conhecidos são as dores em grande parte do corpo. Especialistas dizem que na fibromialgia existem 18 pontos dolorosos, mas também há outros sintomas possíveis de serem detectados:
– Dores generalizadas ou rigidez muscular em alguma área especifica do corpo, com permanência de no mínimo 3 meses.
– Fadiga (pode ser muito intensa).
– Distúrbios do sono (insônias, dormir pouco, acordar várias vezes durante a noite).
– Problemas emocionais (depressão, ansiedade).
– Enxaquecas ou dores abdominais.
Outro grande problema a ser enfrentado é que não existem exames que diagnostiquem a fibromialgia. Por isso, alem dos sintomas citados acima, leve em consideração também outros fatores de risco como histórico familiar da doença, preocupação excessiva com outras doenças, traumatismo vertebral,disfunção emocional, históricode depressão/ ansiedade, alterações do sono, etc). Dessa forma, a realização de avaliações médicas regulares é fundamental.
O tratamento consiste em eliminar a dor, controlar os sintomas depressivos e também induzir o relaxamento. Para isso são usados medicamentos analgésicos, antidepressivos tricíclicos, inibidores seletivos de recaptação da serotonina, relaxantes musculares e indutores do sono. O exercício físico é muito recomendado para pessoas com fibromialgia, porem as dores e a fadiga nem sempre permitem o mesmo a praticá-lo. Então inicie com exercícios leves, aumenta a intensidade progressivamente de acordo com a evolução da pessoa.
A dieta também deve ser controlada, dando preferência para carboidratos com baixo índice glicêmico, proteínas com teor moderado e baixo teor de gorduras. Outra dica é incluir na dieta ricas pontes de magnésio, como produtos de soja, farinha de trigo integral, amêndoas, arroz e legumes.
Para algumas pessoas ainda é possível indicar suplementos alimentares, pois os resultados auxiliariam muito a qualidade de vida de quem tem fibromialgia e não apresentaria efeitos adversos. Algumas sugestões são:
- Aminoácido 5-HTP (5-Hidroxitriptofano): precursor da serotonina.
- Magnésio: as pessoas normalmente apresentam níveis baixos de magnésio.
- Hipericão: ação antidepressiva.
- Valeriana: auxilia a ter um sono reparador.
- Açafrão-da-terra: propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.
- Oastragalo-da-china: ação anti-estresse.
- Cordyceps: ação tônica e antioxidante.
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